The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivoPink Floyd, lançado em 1 de marçode 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo.
Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo, muito antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes sessões em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o transformando em um arco-íris, foi desenvolvida para simbolizar a complexidade que o som da banda escondia por trás de sua aparência simples.
The Dark Side of the Moon foi um sucesso imediato, chegando ao topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e já fez mais de novecentas aparições na parada desde então, tendo vendido mais de quinze milhões de cópias e estando na lista dos álbuns mais vendidos da história no país, também no Reino Unido e na França, com um total de cinquenta milhões de cópias comercializadas mundialmente até hoje. A obra também recebeu aprovação total dos fãs e aclamação da crítica especializada, sendo considerado até hoje um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos.
Em 2003, a revista especializada em música Rolling Stone anexou The Dark Side Of The Moon no segundo lugar de uma lista dos200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2010, foram lançadas duas edições, a chamada Immersion e a chamada Experience. A edição Experience possui um disco bônus com o álbum tocado na integra no Wembley Empire Pool em Londres em 1974, veiculado pela Radio BBC. O concerto da BBC só não foi lançado na integra por ausencia do lançamento oficial da musica Echoes, que existe no formato bootleg. A edição Immersion contem DVDs e CDs, além de outros itens.
Concepção e desenvolvimento
Depois do lançamento de Meddle, a banda se reuniu para uma turnê por Reino Unido, Estados Unidos e Japão, e enquanto ensaiavam nos Broadhurst Gardens Studios emLondres o grupo começou a ter idéias para um novo disco, embora criar material novo não fosse a prioridade na época. Durante uma reunião na casa do baterista Nick Mason, o baixista da banda, Roger Waters, propôs que o novo material fosse apresentado já naquela nova turnê, contando que sua principal idéia era criar canções que focassem em coisas que "cansam as pessoas", assim como na pressão que os integrantes sofriam por seu estilo de vida e os problemas envolvendo o ex-integrante Syd Barrett, que teve de deixar o grupo depois que sua saúde mental se deteriorou, e todos concordaram, gostando da ideia de letras mais pessoais; o vocalista David Gilmour já havia declarado em entrevistas que também achava que a banda vinha tocando canções muito indiretas, e que as mensagens deviam ser mais "claras e específicas", opinião que todos os demais integrantes compartilhavam.
Roger, David e Nick, junto com o tecladista Richard Wright trabalharam juntos na criação de material novo, e Roger gravou as primeirasfitas demo em um pequeno estúdio próprio em sua casa em Londres. A banda começou a ensaiar seu material novo em segredo em um pequeno armazém de Londres que pertencia ao grupo Rolling Stones, e depois mudaram para o Teatro Rainbow, na mesma cidade, e aproveitaram a ocasião para comprar novos equipamentos, incluindo amplificadores, uma mesa de mixagem e um conjunto inteiro de iluminação de palco. A banda decidiu realizar um concerto com suas novas canções, antes mesmo de gravá-las, a ser realizado no próprio Teatro Rainbow, e para isso o grupo providenciou que mais de nove toneladas de equipamentos fossem levadas até o teatro, e o novo trabalho foi temporariamente apelidado de The Dark Side of the Moon, mas depois de descobrirem que o título já havia sido usado pela banda Medicine Head, foi decidido que o futuro disco se chamaria Eclipse, mas pouco tempo depois a banda descobriu que o álbum do Medicine Head havia sido um fracasso comercial e o voltaram a usar o nome inicial.
Mesmo antes de finalizar a gravação em estúdio, a banda iniciou a turnê The Dark Side of the Moon Tour, que durou de 1972 até 1973 e contou com datas nos Estados Unidos, Canadá e Europa, permitindo que a banda revisse e melhorasse as canções a cada noite; O concerto Dark Side of the Moon: A Piece for Assorted Lunatics foi realizado pela primeira vez no Rainbow em 17 de fevereiro de 1972 com uma plateia formada apenas por jornalistas e críticos, e recebeu avaliações muito boas de quase todos os presentes; Michael Wale, do jornal The Times, escreveu que o espetáculo "trás lágrimas aos olhos", e Derek Jewell, do jornal The Sunday apontou que ambição da banda era "enorme"; por outro lado, a avaliação na revista Melody Maker foi menos favorável, apontando que musicalmente, as ideias eram grandiosas, mas que o efeito sonoro dava a impressão de que as pessoas estavam dentro de uma jaula em um zoológico. As novas canções foram apresentadas quase que na mesma ordem em que foram lançadas no disco posteriormente, mas o som apresentava algumas diferenças quanto ao som lançado mais tarde, principalmente devido a falta de sintetizadores e aos momentos em que eram lidas alguns trechos da bíblia no começo de algumas canções. A banda seguiu fazendo pausas estratégicas na turnê para realizar as gravações em estúdio, realizando o último concerto novamente no Teatro Rainbow em 4 de novembro de 1973.
Gravação
O álbum foi gravado no Abbey Road Studios, em Londres, em diferentes sessões entre maio de 1972 e janeiro de 1973. A banda trabalhou ao lado do engenheiro de som Alan Parsons, com quem já haviam trabalhado no disco Atom Heart Mother e que já era famoso por ter trabalhado no Álbum Abbey Road dos Beatles. Para as sessões, foram usadas as técnicas mais avançadas disponíveis na época, sendo o Abbey o único estúdio naquele tempo que realizava a chamada Gravação multicanal, que permite o registro em separado de múltiplas fontes de som para criar um resultado final coesivo, e a banda usava tantas fontes diferentes e fazia tanto uso do equipamento que os custos diários superavam o de qualquer outro álbum até então.
Em 1 de junho de 1972, "Us and Them" tornou-se a primeira faixa a ser gravada, seguida seis dias depois por "Money"; Roger Waters havia criado vários efeitos sonoros para essa canção usando dinheiro de verdade, sobretudo moedas, usando a técnica de loop, inédita até então nos discos do grupo. As próximas faixas a serem gravadas foram "Time" e "The Great Gig in the Sky", e depois a banda fez uma pausa de dois meses para ficarem em casa com suas famílias e se prepararem para uma nova série de apresentações nos Estados Unidos. As gravações sofreram diversas interrupções, muitas delas por razões banais, como o fato de, por diversas vezes, Roger abandonar as sessões para assistir partidas de futebol de seu time favorito, o Arsenal Football Club, ou assistir a série Monty Python's Flying Circus na televisão, e durante esse tempo Alan Parsons ficava no estúdio trabalhando com o material disponível.
Em janeiro de 1973, a banda se reuniu no estúdio para gravar as canções restantes, "Brain Damage", "Eclipse", "Any Colour You Like" e "On the Run", aproveitando também para realizar pequenas modificações nas faixas já gravadas; para o vocal de apoio em "Brain Damage", "Eclipse" e "Time" foi usada um pequeno coral de quatro mulheres, eDick Parry foi contratado para tocar o saxofone em "Us and Them" e "Money". Assim que as gravações foram finalizadas, a banda iniciou uma nova turnê pela Europa.
Pink Floyd - The Dark Side of the Moon (Full Album).
Renato Russo.
Biografia
Ascendência
Renato Manfredini Júnior era filho de Renato Manfredini (economista ) e de Maria do Carmo Manfredini (professora de inglês), primos de segundo grau, neto paterno de Alberto e Castorina Denebedito Manfredini, neto materno de José Mariano e Leontine Manfredini de Oliveira. Descendente de italianos provenientes da comuna de Sesto ed Uniti,Cremona; e nordestinos.
Infância
Até os seis anos de idade, Renato viveu no Rio de Janeiro junto com sua família. Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que inclusive está disponível na íntegra. Em 1967, mudou-se com sua família para Nova York, pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens. Foi quando Renato foi introduzido à língua e a cultura norte-americana. Em 1969, a família volta para o Brasil, indo Renato morar na casa de seu tio Sávio na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Adolescência
Em 1973, a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea. Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia. Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos, e permanecendo ao todo cerca de um ano e meio em recuperação. Durante o período de tratamento, Renato teria se dedicado quase que integralmente a ouvir música, iniciando sua extensa coleção de discos dos mais variados estilos[10] . Simultaneamente à cura da epifisiólise, passou no vestibular para jornalismo no Centro de Ensino Universitário de Brasília (Ceub), após fracassar no vestibular da Universidade de Brasília (UnB).
Em 13 de março de 1978 Renato foi escolhido entre os professores do Cultura Inglesa para saudar o príncipe Charles, quando este participou da inauguração da nova sede da escola, ao visitar o Brasil naquele ano. Renato tinha apenas 17 anos, mas seu inglês impecável lhe favoreceu no momento da escolha.
Aos 18 anos, Renato revelou a sua mãe ser homossexual.
O único filho que Renato deixou, dizia ser fruto do relacionamento que o cantor teve com uma fã (Raphaela Bueno), porém depois da morte de Renato Russo especulou-se que a criança teria sido adotada por Renato e criado pela avó materna Maria do Carmo, mas essa história nunca foi confirmada. Em 2004 houve um processo judicial movido por sua mãe, mas a família de Renato conseguiu manter a guarda do garoto até sua maioridade penal.
Professor de inglês e jornalista
Entre os anos de 1978 e 1981, Renato Russo foi professor de língua e literatura inglesa no Cultura Inglesa. Era um professor muito procurado pelos pais de alunos, que pediam que seus filhos fossem matriculados para as suas aulas, porém foi demitido após alguns atritos entre ele e a direção, muito conservadora para os padrões alternativos de aula que Renato oferecia. Na mesma época trabalhou como repórter em um programa de rádio que defendia os direitos dos consumidores, o Jornal da Feira, produzido peloMinistério da Agricultura.[15] Renato ainda trabalhou na apresentação de um programa de rádio sobre os Beatles, numa FM de Brasília em 1983 .
Aborto Elétrico
Renato conheceu Fê Lemos numa festa em 1978 e tinham em comum gosto pelo Punk Rockinglês e americano. Como era raro punks em Brasília, ficaram amigos e começaram uma banda, com André Pretorius, filho de um embaixador da África do Sul, na guitarra, Renato Russo no baixo e Fê na bateria, assim formou-se o Aborto Elétrico. Depois de realizarem seu primeiro show instrumental e começarem um movimento punk em Brasília através da Turma da Colina (apelido dados aos jovens filhos de professores e funcionários da UnB, que residiam na Colina, conjunto de quatro edifícios projetados pelo arquiteto João Filgueiras Lima, destinados exclusivamente a esses funcionários), onde punks se reuniam em points pra tomar vinho barato, tocar música e cheirar benzina, Petrorius completa 18 anos no final de 1979 e tem que voltar para servir o exército na África do Sul. Renato passou para a guitarra e começou a cantar e ensinou baixo para o irmão de Fê, Flávio Lemos, que assumiu o cargo de baixista na banda. Petrorius voltou a tocar com a banda no final do ano de 1980, quando estava de férias, e Renato assumiu só os vocais. Quando voltou para a África, Petrorius foi substituído por Ico Ouro-Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto. A partir dessa fase, em 1981, a banda melhorou, começando a fazer shows mais profissionais. Além disso, músicas como "Tédio (Com um T bem grande pra você)", "Que país é esse?" ou "Veraneio Vascaína" evoluíram para temas como "Fátima", "Musica Urbana" ou "Ficção Científica". Porém, logo quando estavam ganhando certa fama no circuito punk de Brasília, Fê e Renato brigaram, e a banda se separou.
Do Trovador Solitário à Legião Urbana
Renato continuou como O Trovador Solitário, o qual cantava e tocava um violão de 12 cordas sozinho, mas depois formou uma banda com Marcelo Bonfá na bateria, que mais tarde, com Dado Villa-Lobos e Renato Rocha, formaram a banda Legião Urbana.
Suas principais influências eram as bandas de post punk que surgiram na época, especificamente Renato Russo, que se espelhava no trabalho de Robert Smith, vocalista doThe Cure, e Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths. Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião. A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, que fica até o início de 1983. Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda Dado e o Reino Animal, com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson). A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda. À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha, entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus). Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana. Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico. Renato teve como seus principais sucessos as musicas: Faroeste Caboclo; Pais e Filhos; Que País é Esse; Eduardo e Mônica; Geração Coca-Cola; Tempo Perdido; Eu Sei, entre outros.
Morte
Renato Russo faleceu no dia 11 de outubro de 1996, às 01h15 da madrugada, em consequência de complicações causadas pela AIDS (era soropositivo desde 1989). Deixou um filho, o produtor cultural Giuliano Manfredini, na época com apenas 7 anos de idade. O corpo de Russo foi cremado e suas cinzas foram lançadas no Parque Burle Marx - coincidentemente, o ex-baixista da Legião Urbana, Renato Rocha passeava com a namorada no momento do lançamento das cinzas e o pneu da sua moto furou em frente ao local. No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo. Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Renato. Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendas expressivas de seus discos pelo mundo.
Legião Urbana - Tempo Perdido (ao vivo).
sexta-feira, 17 de junho de 2016
AC/DC
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
História
Antecedentes e nome.
Os irmãos Angus, Malcolm e George Young nasceram em Glasgow, Escócia, e se mudaram para Sydney com a maioria de sua família em 1963. George foi o primeiro a aprender a tocar guitarra. Ele se tornou um membro da Easybeats, uma das bandas mais bem sucedidas da Austrália da década de 1960. Em 1966, eles se tornaram o primeiro ato local de rock a ter um sucesso internacional, com a canção "Friday on My Mind".[14] Malcolm seguiu os passos de George tocando com uma banda de Newcastle, New South Wales, chamada de Velvet Underground (não deve ser confundida com a nova-iorquina Velvet Underground).[15]
No documentário produzido pelo programa Behind The Music a banda explica que precisava de um nome para sua primeira apresentação, os irmãos estavam nesta busca há várias semanas. Ao olhar para máquina de custura da irmã Margaret Young os Youngs observaram as inicias "AC/DC".Os irmãos sentiram que esse nome simbolizava a energia da banda, um som puro, sem efeitos e o amor deles pela música.[16][17] "AC/DC" é uma abreviação que significa "corrente alternada/corrente contínua". No documentário produzido pelo programa Behind The Music Malcolm Young revela que pensou mudar o nome da banda após um taxista local afirmar que existia uma gíria relacionada ao nome.
"AC/DC" é pronunciado uma letra por vez, embora a banda seja conhecida popularmente pela pronúncia "Acca Dacca" na Austrália.[18][19] .
Primeiros anos (1973-1974)
Em novembro de 1973, Malcolm e Angus Young formaram o AC/DC e recrutaram o baixistaLarry Van Kriedt, o vocalistaDave Evans e o baterista Colin Burgess.[20] A banda se apresentou pela primeira vez em um clube chamado Chequers em Sydney em 1973, tocando músicas do Chuck Berry, justamente em uma virada de ano.[21]
Mais tarde assinaram com a Albert Productions. Burgess foi o primeiro membro demitido, e vários baixistas e bateristas passaram pela banda durante 1974.
Os irmãos Young decidiram que Evans não era o vocalista adequado para o grupo, porque eles sentiram que ele era mais um glam rocker como Gary Glitter.[22] Evans não se dava bem com Dennis Laughlin, o que também contribuiu para a saída de Dave Evans da banda.[22]Bon Scott, um vocalista experiente e amigo de George Young, estava interessado em se tornar o novo vocalista da banda. O único vídeo da banda com Dave Evans pode ser encontrado no YouTube procurando por "AC/DC before Bon Scott". O vídeo muito antigo mostra a banda tocando o single "Can I Sit Next to You Girl".
A entrada de Bon Scott (1974-1976)
Em setembro de 1974, Bon Scott substitui Dave Evans. A banda havia gravado apenas duas músicas com Evans, "Rockin' in the Parlour" e "Can I Sit Next to You Girl"; esta segunda música foi regravada com Bon Scott, tornando-se a sétima faixa da versão australiana do álbum T.N.T. e a sexta faixa da versão internacional do álbum High Voltage).
Em janeiro de 1975, foi lançado na Austrália o álbum High Voltage, levou apenas dez dias para ser gravado.[23] Em poucos meses, a formação da banda foi estabelecida, com Bon Scott nos vocais, Mark Evans no baixo e Phil Rudd na bateria. Mais tarde naquele ano eles lançaram o single "It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock 'n' Roll)", que se tornou o hino do rock para eles.[24] A música foi incluída em seu segundo álbum, T.N.T., que foi lançado apenas na Austrália e na Nova Zelândia. No álbum tinha outra música clássica, "High Voltage".
O primeiro álbum do AC/DC que teve lançamento internacional foi uma compilação lançada em 1976 com faixas do High Voltage e doT.N.T., o álbum vendeu 3 milhões de cópias no mundo.[25] Na seleção das faixas, foram incluídas apenas duas músicas do primeiro álbum. O próximo álbum da banda, Dirty Deeds Done Dirt Cheap, foi lançado nas versões australiana e internacional.
Em 1978 lançaram o álbum Powerage, marcando o primeiro álbum gravado com o baixista Cliff Williams e com riffs mais pesados.[28] Apenas um single do álbum foi lançado, "Rock 'n' Roll Damnation". Foi o último álbum do AC/DC produzido por Harry Vanda e George Young.[29]
O grande avanço na carreira da banda veio na colaboração com o produtor Robert Lange no sexto álbum, Highway to Hell, lançado em 1979. Foi o último álbum do AC/DC comBon Scott nos vocais. Foi o primeiro álbum do AC/DC a entrar no Top 100 Americano, alcançando o 17º lugar.[23]
A morte de Scott
No dia 19 de fevereiro de 1980, Bon Scott passou a noite inteira bebendo em Londres. Na manhã seguinte, Alistair Kinnear (um conhecido de Scott) o levou para o hospital em Camberwell. Scott foi declarado morto quando chegou ao hospital.
Aspiração pulmonar de vômito foi a causa da morte de Bon.[30] No documento oficial de sua morte está listado como "intoxicação por álcool" e "morte por desventura".[31]
A família de Scott o enterrou no cemitério de Fremantle, na Austrália, local para onde emigraram quando Bon Scott ainda era criança.[32]
Inconsistências no documento oficial da morte de Scott tem sido citados em teorias da conspiração, que sugerem que Scott morreu de overdose por consumo de heroína, ou que foi morto dentro do carro, ou que Alistair Kinnear não existia.[31] Adicionalmente, Scott era asmático,[33] e a temperatura estava abaixo de zero na manhã de sua morte.
A chegada de Brian Johnson (1980-1982)
Após a morte de Bon Scott, a banda estava pensando em desistir, no entanto, Scott teria desejado que o AC/DC continuasse. Vários vocalistas foram citados para substituir Scott, incluindo Buzz Shearman, ex-vocalista do Moxy[34] e Terry Slesser, ex-vocalista do Back Street Crawler. Os membros do AC/DC finalmente decidiram que o novo vocalista seria Brian Johnson, ex-Geordie.
Com Brian Johnson a banda terminou de compor as músicas para o álbum Back in Black. A gravação ocorreu no Compass Point Studios emBahamas, poucos meses após a morte de Scott. Back in Black foi produzido por Mutt Lange e gravado por Tony Platt, se tornando o álbum mais vendido da carreira de ambos. O álbum inclui hits como "Hells Bells", "You Shook Me All Night Long", "Shoot to Thrill" e "Back in Black". O álbum recebeu certificação platina um ano após o seu lançamento,[25] e em 2006 o álbum alcançou a marca de 22 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos.[11] O álbum alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e o quarto nos Estados Unidos, onde ficou 131 semanas no Top 10.[23] Back in Black é o 5º álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos.
O próximo álbum, For Those About to Rock We Salute You, foi lançado em 1981, vendeu bem e recebeu críticas positivas. As faixas "Let's Get It Up" e "For Those About to Rock (We Salute You)", alcançaram o 13º e 15º lugar no Reino Unido respectivamente.[35]
Saída de Rudd e declínio comercial (1983-1987)
No meio de rumores de alcoolismo e drogas, o relacionamento do baterista Phil Rudd com Malcolm Young deteriorou e, após um longo período de ódio, eles brigaram. Rudd foi demitido duas horas após a briga.[17] Ele foi substituído por Simon Wright no verão de 1983.
Mais tarde naquele ano, a banda lançou o seu nono álbum, Flick of the Switch, que fez menos sucesso que seus álbuns anteriores, e foi considerado pouco desenvolvido. Um crítico afirmou que a banda "tem feito o mesmo álbum nove vezes".[36] Numa enquete da revista Kerrang!, AC/DC foi votado como a oitava maior decepção de 1984. Entretanto,Flick of the Switch alcançou o quarto lugar na parada de álbuns do Reino Unido,[17] e a banda teve menor sucesso com os singles "Nervous Shakedown" e "Flick of the Switch". O próximo álbum, Fly on the Wall, foi produzido por Angus e Malcolm Young e lançado em 1985, também foi considerado pouco inspirado e pouco desenvolvido.[37]
Em 1986, a banda retornou as paradas com a música "Who Made Who". O álbum Who Made Who foi trilha sonora do filme Maximum Overdrive de Stephen King. No álbum há músicas mais antigas como "You Shook Me All Night Long", "Ride On" e "Hells Bells", além de músicas inéditas como "Who Made Who" e duas instrumentais, "D.T." e "Chase the Ace".
Popularidade renovada (1987-2000)
AC/DC lançou em 1988 o álbum Blow Up Your Video, foi gravado no Miraval Studio in Le Val, na França, e reuniu a banda com seus produtores originais, Harry Vanda e George Young. A banda gravou dezenove músicas, escolhendo dez para o lançamento do álbum.[38] Blow Up Your Video foi um sucesso comercial, vendeu mais cópias que seus dois últimos álbuns juntos, e alcançou o 2º lugar na parada de álbuns do Reino Unido, a melhor posição desde o Back in Black em 1980. A turnê mundial Blow Up Your Videocomeçou em fevereiro de 1988, em Perth, Austrália.
Após a turnê, Simon Wright saiu do AC/DC para trabalhar com a banda Dio no álbum Lock Up the Wolves, e foi substituído pelo veterano Chris Slade. Brian Johnson ficou indisponível vários meses enquanto finalizava seu divórcio,[17] então os irmãos Young escreveram todas as músicas do próximo álbum, prática que continuou para todos os álbuns seguintes até o Black Ice, lançado em 2008.
O novo álbum, The Razors Edge, foi gravado em Vancouver, Canadá e produzido por Bruce Fairbairn, que já havia trabalhado com Aerosmith eBon Jovi. Lançado em 1990, foi um grande retorno da banda, e incluía os singles "Thunderstruck" e "Are You Ready" que alcançaram o quinto e o décimo sexto lugar respectivamente na BillboardMainstream Rock Tracks, e "Moneytalks", que alcançou o vigésimo terceiro lugar na Billboard Hot 100. Vários shows da turnê Razors Edge foram gravados para o álbum ao vivo do AC/DC lançado em 1992, Live. Live foi produzido por Fairbairn, e é considerado um dos melhores álbuns ao vivo da década de 1990.[39] No ano seguinte, a banda gravou a música "Big Gun", que fez parte da trilha sonora do filme de Arnold Schwarzenegger, Last Action Hero, e a música foi lançada como single, alcançando o primeiro lugar naBillboardMainstream Rock Tracks, foi o primeiro single da banda a alcançar o 1º lugar nessa parada.[23]
Em 1994, Angus e Malcom Young chamaram Phil Rudd para substituir Slade, eles tinham forte desejo em voltar a trabalhar com Rudd. Em 1995, a formação de 1980 está de volta, a banda lança Ballbreaker, gravado no Ocean Way Studios em Los Angeles, Califórnia, e produzido por Rick Rubin. O primeiro single do álbum foi "Hard as a Rock". Mais dois singles foram lançados do álbum: "Hail Caesar" e "Cover You in Oil".
Em 1997, foi lançado um box set chamado Bonfire. No box set contém quatro álbuns: uma versão remasterizada de Back in Black, Volts, e dois álbuns ao vivo, Live from the Atlantic Studios e Let There Be Rock: The Movie. Live from the Atlantic Studios foi gravado no dia 7 de dezembro de 1977 no Atlantic Studios em Nova Iorque. Let There Be Rock: The Movie é um álbum duplo gravado em 1979 no The Pavillon em Paris.
Stiff Upper Lip e turnês (2000-2007)
Em 2000, a banda lançou o seu décimo quarto álbum de estúdio, Stiff Upper Lip, produzido por George Young no Warehouse Studio, em Vancouver. O álbum foi mais bem recebido pelas críticas do que o Ballbreaker, mas foi considerado necessitado de novas ideias.[40][41] A versão lançada na Austrália incluía um disco bônus com três videos promocionais e apresentações gravadas em Madrid no ano de 1996.Stiff Upper Lip alcançou o primeiro lugar em cinco países, incluindo Argentina e Alemanha; 2º lugar em três países, Espanha, França eSuíça; terceiro lugar na Austrália; quinto lugar no Canadá e em Portugal; e sétimo lugar nos Estados Unidos, Noruega e Hungria. O primeiro single, "Stiff Upper Lip" ficou no topo da BillboardMainstream Rock Tracks por quatro semanas.[23] Os outros singles lançados também foram muito bem, "Satellite Blues" e "Safe in New York City" atingiram o 7º e 31º lugar na Billboard Mainstream Rock Tracks respectivamente.
Em 2002 a banda assinou um longo contrato com a Sony Music,[42] que passou a lançar uma série de álbuns remasterizados da banda. Cada lançamento continha um livreto expandido, com fotografias raras, recordações e notas.[43] Em 2003, todos os álbuns (excetoBallbreaker e Stiff Upper Lip) foram remasterizados e relançados. Ballbreaker foi eventualmente relançado em outubro de 2005 e Stiff Upper Lip foi relançado mais tarde, em abril de 2007.
No dia 16 de outubro de 2007, a Columbia Records lançou um duplo e triplo DVD intitulado Plug Me In. O conjunto é constituído de cinco e sete horas de filmagens raras, e ainda uma gravação da banda tocando no colégio: "School Days", "T.N.T.", "She's Got Balls" e "It's a Long Way to the Top (If You Wanna Rock 'n' Roll)". O disco um contém shows raros da banda com Bon Scott, e o disco dois é sobre a era de Brian Johnson. A edição de colecionador contém um DVD extra com mais 21 performances raras da banda e mais entrevistas.[48]
Black Ice e Iron Man 2 (2008-2012)
No dia 18 de agosto de 2008, a Columbia Records anuncia o lançamento do décimo quinto álbum de estúdio da banda, Black Ice, dia 18 de outubro a versão australiana e dia 20 de outubro a versão internacional. Foi o primeiro álbum lançado em oito anos, e foi produzido porBrendan O'Brien. Assim como Stiff Upper Lip, ele foi gravado no The Warehose Studio em Vancouver.[49] Black Ice fez história estreando em número 1 na parada em 29 países. Com mais de 6.5 milhões de cópias vendidas no mundo, combinada com mais de 5,5 milhões vendidos no catálogo, AC/DC ultrapassou os Beatles como a artista No.1 na venda no catálogo nos Estados Unidos em 2008. Os 18 meses da World Tour Black Ice foi anunciada em 11 de setembro e começou em 28 de outubro, em Wilkes-Barre, Pennsylvania.[50]
"Rock 'n' Roll Train" é o primeiro single do álbum, foi lançado nas rádios no dia 28 de agosto. No dia 15 de agosto, AC/DC gravou um videoclipe para a música em Londres com uma seleção especial de fãs que tiveram a chance de participar do videoclipe.[51] Black Ice foi o segundo disco mais vendido do mundo em 2008.[52]
No dia 3 de junho de 2009, a banda apresentou-se em Portugal, num concerto no Estádio José Alvalade, em Lisboa.[53] No dia 27 de novembro de 2009, após 13 anos, o AC/DC retornou ao Brasil, fazendo o show no Estádio do Morumbi.[54][55]
No final de setembro de 2009, a banda remarcada seis shows quando Brian Johnson passou por uma cirurgia.[56] Em 29 de setembro, a banda anunciou uma coleção de raridades gravadas em estúdio e ao vivo,Backtracks.
Em 26 de janeiro de 2010, AC/DC anunciou em seu site oficial o lançamento de seu novo álbum AC/DC: Iron Man 2, uma coletânea com a trilha sonora do filme Iron Man 2.
Depois de 20 meses da turnê e tocando para mais de cinco milhões de pessoas em 108 cidades em mais de 28 países, a turnê do álbum chega ao fim em Bilbao, Espanha no dia 28 de junho de 2010. Eles lançaram um DVD dos seus concertos ocorridos na Argentina entre 2, 4 e 6 de dezembro de 2009, chamado Live at River Plate.[57]
Rock or Bust e saída de Malcolm e Rudd (2013-presente)
No dia 16 de Abril de 2014, O AC/DC manda um recado para os fãs na página oficial do Facebook: "Após 40 anos dedicando sua vida ao AC / DC, guitarrista e membro fundador Malcolm Young se ausentará da banda devido a problemas de saúde. Malcolm agradece a todos os verdadeiros fãs do mundo inteiro pela paixão inesgotável e apoio. Diante disso, o AC / DC pede que a privacidade de Malcolm e sua família seja respeitada durante este tempo. A banda vai continuar a fazer música.[58][59] Com a saída de Malcolm, Stevie Young, sobrinho de Malcolm e Angus, entra na banda.[60]
Após problemas judiciais, o baterista Phil Rudd também afasta-se da banda, cedendo lugar para o já conhecido Chris Slade.[61][62]
No dia no dia 28 de novembro de 2014, o AC/DC lança o Rock or Bust, seu décimo sexto álbum de estúdio. O lançamento ocorreu na Austrália, e no dia 2 de dezembro do mesmo ano ocorreu o lançamento mundial. Foi o primeiro álbum da banda sem o guitarrista e fundador Malcolm Young. Produzido por Brendan O'Brien o álbum conta com novas faixas com som característico da banda. Faixas como "Rock or Bust" lembra as notas da guitarra base da música "Nervous Shakedown" e as notas da "Rock the Blues Away" soa como a "Anything Goes (AC/DC)" e usa acordes da "Live Wire". Mesmo após tantos anos, a banda continua fiel as suas raízes e seu som.
O AC/DC segue em uma turnê mundial tocando clássicos e músicas do novo disco de estúdio Rock Or Bust. A Rock Or Bust Tour já alcançou milhões de fãs[63] . Angus ainda impressiona com seus solos extremamente rápidos e sua energética apresentação mesmo aos 60 anos de idade. Em uma entrevista a The Red Bulletin[64] o guitarrista revelou como está seu status físico.
The Red Bulletin: Você tem 60 anos agora, mas continua soando como quando tinha 20. Como consegue fazer isso?
Angus - …sabe de uma coisa? Você sempre soa como você se sente. Eu não me sinto em nada com 60 anos. Quando estou tocando guitarra, sempre tenho 18 anos, da mesma forma como nos apresentamos pela primeira vez. Sou uma criança aprisionada em um corpo de adulto.[65]
A turnê marca a volta de dois antigos membros. Stevie Young já havia tocado com o AC/DC em 1988 substituindo Malcolm Young[66] , e Chis Slade. Stevie substituiu Malcolm após o mesmo sofrer de com demência.[67] Em entrevista, feita antes do lançamento do disco Rock or Bust, Angus e Brian comenta a forma que Stevie toca
"Stevie está fazendo o papel do Malcolm. Ele já tocou conosco antes, ele substituiu Malcolm nos anos 80. Ele toca igual ao Malcolm, ele tem o mesmo jeito"[68] -Angus Young
"Ele trabalhou duro em estúdio para garantir que as coisas que ele tocou saíssem certas. Ele queria fazer as coisas corretamente. Ele é até um pouco parecido com Malcolm, um cara direto"[69] -Brian Jonhson.
O vocalista Brian Johnson encontra-se afastado da banda momentaneamente, porém sem prazo para retorno devido restrições médicas que informam que o mesmo corre o risco de surdez total caso continuasse durante os shows. [70] No dia 17 de Abril de 2016, o vocalista Axl Rose do Guns 'N' Roses foi escalado para ser o vocalista convidado da banda, após a saída do Brian.[71] Sendo um vocalista convidado, e não um membro oficial da banda, não foi informado se o vocalista participará sobre os futuros projetos do AC/DC após a conclusão da turnê Rock or Bust World Tour.
A aposentadoria de Malcolm Young
Malcolm Young — irmão de Angus, fundador e guitarrista base, e líder do grupo desde sua fundação, em 1973, e o maior representante de guitarra rítmica do Rock— saiu em definitivo. O motivo são problemas de saúde que o afastaram da banda em abril de 2014. O substituto definitivo de Malcolm Young será seu sobrinho, Stevie.
O motivo principal da saída de Malcolm são problemas de saúde. Recentemente o guitarrista rítmico, vocalista de apoio foi diagnosticado com demência (perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas), segundo a família de Malcolm ele está sendo tratado com os melhores procedimentos de saúde.
Em uma entrevista, Angus Young afirmou:
"Além da deterioração mental com a demência, ele também teve algumas complicações físicas. Ele passou por uma cirurgia bastante crítica no pulmão, mas ele teve o tratamento correto, pois o câncer tinha sido detectado cedo. Depois disso ele teve um problema no coração. Então pareceu que tudo estava atingindo ele de uma só vez… mas ele continuou [tocando] até não poder mais… Nós esperávamos que o estado de saúde melhorasse, sabe? Mas infelizmente o que ele tem é uma doença [degenerativa]… Para as complicações físicas, ele recebeu um excelente tratamento e, fisicamente, ele está totalmente recuperado. Mas o mental piorou. Ele mesmo disse: ‘Eu não vou mais conseguir tocar.’.” [72]
A doença começou a dar sinais ainda na produção do álbum Black Ice, Angus afirma que alguma coisa estava errada com o Malcolm:
“Naquela época, enquanto estávamos trabalhando no material para o álbum, eu sentia que algo não estava certo com o "Mal" (Apelido de Malcolm). Ele estava fazendo coisas que ele normalmente não faria. Principalmente com as coisas de memorização. Eu falei pra ele que era melhor procurar um médico. Ele disse: ‘Ahh, isso não é nada’. Mas, finalmente ele decidiu resolver isso antes de gravarmos o álbum" [73]
Mesmo diagnosticado com a doença, Malcolm terminou a gravação do álbum e completou a turnê. Os membros afirmam que às vezes, Malcolm costumava errar as notas e esquecer o momento certo de fazer o vocal de apoio, além disso, teve que reaprender os riffs que ele mesmo criou.[74] Mesmo com os problemas de saúde, o guitarrista tocou até o final, mesmo doente tocou até não poder mais.
Saída de Brian Johnson
No dia 8 de março Brian Johnson foi afastado do AC/DC após laudos médicos comprovar que ele poderia perder totalmente a audição se prosseguisse com as turnês. Brian Já sofria com problemas auditivos desde seu transtorno com um carro de corrida. Porém no dia 17 de Abril de 2016, o AC/DC através de uma rede social, confirmou a oficial saída de Brian no AC/DC. [75]
"Os membros da banda gostariam de agradecer Brian Johnson por sua contribuição e dedicação à banda ao longo desses anos. Desejamos a ele tudo de melhor com seus problemas auditivos e projetos futuros. Queremos que está turnê termine como começou, entendemos, respeitamos e apoiamos a decisão de Brian de interromper a turnê e salvar a sua audição. Estamos dedicados a cumprir o resto de nossos compromissos de turnê para todos que nos apoiaram ao longo dos anos, e somos afortunados que Axl Rose gentilmente ofereceu seu apoio para nos ajudar a cumprir esse compromisso."
Em nota, o cantor afirmou que não está aposentando e pretende continuar a gravar álbuns de estúdio.[76]
Em 2005, a RIAA atualizou o número de álbuns vendidos pela banda nos Estados Unidos de 63 milhões para 69 milhões de cópias vendidas, fazendo do AC/DC a quinta banda que mais vendeu álbuns nos Estados Unidos e o décimo artista que mais vendeu álbuns nos Estados Unidos, vendendo mais que Madonna, Mariah Carey e Michael Jackson.[9]A RIAA também certificou Back in Black como dupla platina (vinte milhões) nos Estados Unidos, o álbum já vendeu mais de 22 milhões de cópias, sendo o quinto álbum mais vendido da história do país.[11]
Prêmios e nomeações
A banda já recebeu várias indicações para o Grammy Awards, "Melhor Performance de Hard Rock" quatro vezes, "Blow Up Your Video" em 1989, "The Razors Edge" em 1991, "Moneytalks" em 1992 e "Highway to Hell" em 1994, e "Melhor Performance de Rock por um Dueto ou Grupo" em 2009 com "Rock N Roll Train".[81][82][83][84][85]
A banda já recebeu uma indicação para o American Music Awards em 1982 como "Melhor Banda/Dueto/Grupo de Pop/Rock".[86] E também já foi indicada no MTV Video Music Awards como "Melhor Videoclipe de Heavy Metal/Hard Rock" com "Thunderstruck".[87]
Já em 2010, na 52ª edição do Grammy, a banda ganhou a premiação de "Melhor Performance de Hard Rock" com a música "War Machine" do álbum "Black Ice".
Asking Alexandria é uma banda de metalcoreinglesa, formada em 2008 pelo guitarristaBen Bruce. O atual grupo é composto por Ben Bruce (guitarra), Cameron Liddell (guitarra ritmo), Sam Bettley (baixo),James Cassells (bateria) e Denis Shaforostov (Vocal).
Originalmente, Ben Bruce fundou a banda em Dubai, Emirados Árabes Unidos, com o nome de Amongst Us em 2003. Porém, os membros da banda começaram a se separar, restando apenas o líder Ben Bruce, que insistia no ramo musical. Então, Ben chamou alguns amigos para entrar na banda, agora chamada End of Reason. Esse nome foi escolhido porque a banda não conseguia achar um novo nome que fizesse sentido[3] (End of Reason = Fim da Razão).
Após o firmamento da banda, ainda em Dubai, lançaram um EP chamado "Tomorrow.Hope.Goodbye." [4] .Com isso, a banda ganhou reconhecimento nacional e também internacional, resultando em um contrato com a Sonicwave International nos Estados Unidos e um com a Hangmans Joke Recordings no Reino Unido. O sucesso da banda gerou vários shows, e ainda, aberturas para as bandas Boy Sets Fire, Pennywise e Jimmy Eat World. Depois de um reconhecível aumento de popularidade da banda, eles decidiram mais uma vez mudar o nome da banda, desta vez para Asking Alexandria. A mudança de nome foi feita devido à existência de outras bandas com o mesmo nome[5] . Em 25 de junho de 2007, a banda lançou seu primeiro álbum intitulado "The Irony of Your Perfection" pela Hangmans Joke Recordings.[6] Uma turnê pela Alemanha, Holanda,França e Suécia foi anunciada, porém esta nunca chegou a ser realizada. Os integrantes da banda, excluindo Ben, anunciaram que a banda havia se separado.
Ben Bruce, ao saber da decisão da banda, mudou-se para Inglaterra, sua terra natal. No entanto, ainda queria continuar investindo em sua carreira musical. Ele escolheu por manter o nome da recém-separada banda Asking Alexandria, e enfatiza que a nova Asking Alexandria não é responsável pelo lançamento do CD "The Irony of Your Perfection". A nova formação do AA passou de seis membros para cinco, e a última mudança notável na formação da banda foi que o baixista Sam Bettley substituiu Joe Lancaster em Janeiro de 2009.[7] Entre maio e junho de 2009, a banda dedicou seu tempo nas gravações de seu álbum de estréia com a nova formação, que seria gravado pela Sumerian Records. O álbum chamado Stand Up and Scream foi lançado em 15 de setembro do mesmo ano, e gerou enorme reconhecimento mundial. Para a divulgação, a banda iniciou turnês com Alesana, Evergreen Terrace e outras. Stand Up and Scream conseguiu o 5# na Billboard's Top Heatseekers. Um grande marco desse CD, é o uso de sintetizadores nas músicas e breakdowns marcantes, fazendo com que este seja o diferencial do AB de outras bandas de metalcore/post-hardcore. É claro que eles não são os únicos a abusar desse novo estilo (popularmente chamado de Trancecore[8] ), sendo como exemplo a banda Attack Attack!, porém foi um dos motivos para que Asking Alexandria se destacasse internacionalmente.
Em dezembro de 2009, Asking Alexandria anunciou que eles iriam começar a trabalhar no segundo álbum em janeiro. Eles disponibilizaram alguns vídeos da banda escrevendo as músicas para o novo CD. Em 2010, anunciaram via Stickam que o nome do CD seria Reckless and Relentless, e que teria 12 músicas inéditas. Em alguns shows da The Thrash and Burn Tour, eventualmente tocavam a música Breathless, que fora disponibilizada no Youtube por alguns fãs. Adicionalmente, gravaram a música "Right Now (Na Na Na)" do rapper Akon para a coletânea Punk Goes Pop 3 da série Punk Goes..., e anunciaram que iriam fazer um regravamento de seu primeiro CD (posteriormente chamado de Stepped Up and Scratched) com versões remixadas das músicas. Enquanto trabalhavam nas gravações, anunciaram também o lançamento de um EP chamado Life Gone Wild. Esse EP contém a música Breathless gravada em estúdio, demos das versões remix (dubstep) de algumas músicas do primeiro CD, uma demo antiga de I Was Once, Possibly, Maybe, Perhaps A Cowboy King e dois covers de Skid Row. Durante esse período do EP, Danny adotou um visual mais glam metal, já que segundo ele, o Hard Rock sempre foi uma de suas maiores influências.[9] Depois da longa espera, as gravações de Reckless and Relentless foram finalizadas, e estava planejado para ser lançado no dia 5 de abril de 2011. No entanto, este não escapou da fúria da internet, e o álbum vazou 4 dias antes. Este álbum é bem mais "pesado" e evoluido musicalmente se comparado ao primeiro, e arrecadou milhares de vendas e foi um sucesso absoluto, apesar de seus ouvintes ao redor do mundo sentirem falta de partes eletrônicas nas músicas.
Em maio, Danny Worsnop afirmou em seu twitter que iria trabalhar em um álbum solo,[10] e disponibilizou uma música própria, "Favior", para download. Em 13 de agosto de 2012, anunciou em sua página do Facebook que um novo single, intitulado "Run Free" foi disponível para download.
De acordo com a revista Rocksound, o ainda sem título, terceiro álbum de estúdio do Asking Alexandria, que iria sair em Janeiro, foi adiado para um outra data não definida.
Em 23 de outubro de 2012, a banda anunciou que seu terceiro álbum será mais "amigável" com o guitarrista Ben Bruce afirmando que "... se as coisas correrem como planejado, vai ter um monte de singles de rádio". Bruce espera que o álbum sequência de "Reckless & Relentless" irá conter 13-15 canções, seis das quais, segundo ele, seram "amigáveis" e o resto do que seram "mais pesadas" como as músicas normais.
Em 2 de dezembro, a banda sofreu um acidente quando se dirigiam para seu show em Chicago em Cleveland. Ninguém ficou gravemente ferido, mas o ônibus de turnê da banda foi seriamente danificado.
Em 9 de dezembro, em Nova York, durante a turnê Monster Energy Outbreak, Danny Worsnop anunciou que ele tinha rasgado sua corda vocal e não seria capaz de cantar, e que seus amigos de Attila e I See Stars estariam substituindo os vocais para a banda até ele possa voltar novamente. Em 7 de janeiro de 2013 Danny foi para um check-up em sua corda vocal rasgada com especialista vocal Dr. Sugerman que prescreveu alguns remédios e disse que tudo o que ele tem a fazer é descansar um pouco mais e que em breve seria capaz de voltar a cantar.
Durante uma entrevista com GuitarWorld.com, Ben Bruce afirmou que o álbum irá conter "... um monte de riffs pesados , enquanto que, no passado, eram somente ritmos e breakdowns". Ele também descreveu o novo álbum semelhante ao "antigo Slipknot" e os refrões e as pontes com um lado Mötley Crüe.
A banda terminou o trabalho em seu terceiro álbum de estúdio, que ainda não foi nomeado.
Em 09 de fevereiro de 2013, a Metal-Trailers.com lançou a entrevista que realizou com a banda em 23 de janeiro em Markthalle, Hamburgo, Alemanha. Durante a entrevista o guitarrista Ben Bruce falou com a Guitar World a respeito do sentido lírico para seu novo material: "É muito mais maduro do que qualquer coisa que já fizemos antes. Não é tanto sobre festas e as meninas aleatórios e usar drogas e outras coisas. Nós realmente tivemos tempo para escrever algo que é realmente significativo para nós, os dois últimos álbuns foram grandes, e nós os amamos, mas nós eramos pessoas diferentes. Nós éramos muito mais jovens e com menos experiência. Ao comparar os álbuns, ele vai definitivamente mostrar o quanto nós crescemos."
Em 28 de Fevereiro de 2013, a banda lançou uma atualização de estúdio com o vocalista Danny Worsnop ficar "disturbed" (incomodado) no estúdio, enquanto que estabelece os vocais para o novo álbum da banda. Em 03 de março de 2013, Danny Worsnop posta no Instagram que o álbum estava completamente pronto, e posta juntamente com sua tracklist.
Em 27 março de 2013, Joey Sturgis anunciou que ele não mixou e nem masterizou o novo álbum. O novo álbum seria chamado From Death to Destiny. Em 28 de Março de 2013, o segundo single "The Death of Me" do novo álbum From Death to Destiny foi lançado no Youtube pelo canal da gravadora da banda, Sumerian Records.
Em 15 de Abril de 2013, foi lançada uma versão mais leve, para poder ser tocada em rádios da música "The Death of Me" (Rock Mix). O baterista da banda James Cassells anunciou em 20 de Maio de 2013 que From Death to Destiny será lançado internacionalmente na terça-feira, 6 de Agosto de 2013. Em 22 de julho de 2013, um vídeo da música para o 'mix rock' de The Death of Me foi lançado. Em 2014 Danny lançou uma prévia da musica "I Run to You", parte de seu álbum solo com a banda recém formada Harlot.
Saída de Danny Worsnop e futuro (2015 - atualmente)
Denis Shaforostov, atual vocalista do Asking Alexandria.
No dia 22 de Janeiro, o vocalista Danny Worsnop revelou através do twitter que estava deixando a banda para focar-se exclusivamente no We Are Harlot. Algumas horas mais tarde, o guitarrista Ben Bruce publicou uma mensagem no Facebook confirmando a saída de Danny e revelando que a banda pretende tocar na Warped Tour de 2015 nos EUA, além de uma série de shows pela Europa e o lançamento de um novo disco.
Em 26 de maio de 2015 foi anunciado que Denis Shaforostov (ex-Down & Dirty) seria o novo vocalista. Na mesma data, a banda lançou o single "I Won't Give In".
Em setembro publicaram um vídeo oficial no youtube do single "I Won´t Give In", e tempo depois publicaram outro single com o nome de "Undivided". No dia 1 de fevereiro de 2016 ocorreu o lançamento do vídeo oficial de "The Black", single que leva título de álbum da banda.
No dia 25 de março de 2016 foi lançado o álbum "The Black"
A banda lançou um EP intitulado Under the Influence para homenagear as bandas que os influenciaram, como Journey, Whitesnake, Mötley Crüe, Def Leppard e além disso, o Life Gone Wild EP, que prestou homenagem ao Skid Row, gravando dois covers de suas canções, "18 and Life" e "Youth Gone Wild". Asking Alexandria citaram Skid Row como sendo uma influência enorme sobre a banda.